OLÁ QUERIDOS COLEGAS!

Sejam bem-vindos ao espaço de socialização de nossas atividades.
Espero que aqui possamos trocar experiências e saberes no mundo das TIC - Tecnologias de Comunicação e Informação.
Malba SantosNTE/AL
ntemcz@gmail.com
3315-1429









quarta-feira, 19 de agosto de 2009

DIÁRIO DE BORDO - SILVIA

A Escola que desejamos e seus desafios

(José Manuel Moran)

Moran revela, nesse texto, uma realidade experienciada pelos educadores em algum momento do seu fazer pedagógico, quando relata o descompasso entre o modelo tradicional e as novas formas de ensinar desenvolvidas pela sociedade, tendo como questão crucial o modo como os alunos percebem o que é ensinado; para eles, a maior parte dos conteúdos é sem significado. Além disso, mesmo a escola estando munida de altas tecnologias, se não contar com profissionais competentes, motivados, com bons salários, não poderá vivenciar processos participativos, com o saber distribuído através de comunicações integradas e projetos desafiadores. Só tecnologia não salvará a educação, mas se muitos professores não conseguem ser pró-ativos e inovadores, por adotarem uma postura dependente, preferindo repetir modelos, obedecer e seguir padrões, dificultará a construção de uma escola diferente, próxima dos alunos que já estão mais ligados a internet e outras tecnologias.
A escola que necessitamos é aquela onde existem professores mediadores de aprendizagens vivas, criativos, menos falantes e mais orientadores, ministrando aulas menos informativas, longe de estruturas autoritárias. Uma boa escola é aquela que estimula a troca de aprendizagem entre professores e alunos, que aprenda e ensine, que se articule efetivamente com os pais e a comunidade, incorporando saberes e prestando serviços.
A escola deve integrar a multimídia com acesso a muitas formas de pesquisa e desenvolvendo projetos, se estendendo além do seu ambiente físico, fazendo de seus alunos expectadores críticos e produtores de novas aprendizagens. Ela precisa dá sempre novos significados a seus saberes, tornando-se participativa, democrática, mediada por profissionais competentes, sem asfixiar seus alunos e incentivando-os a valores de colaboração, respeito e cidadania.
Como escreveu Moran, “Escolas não conectadas são escolas incompletas”. Mas, para isso acontecer, se faz necessário a participação efetiva de pessoas humanas evoluídas, competentes e éticas. O que faz a diferença no avanço do país é a qualificação das pessoas. Só podemos ensinar até onde conseguimos aprender, privilegiando a relação com os alunos, a afetividade, a motivação, a aceitação e o reconhecimento das diferenças.



Maria Silvia Rodrigues da Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário